JBC anuncia mangá dos Cavaleiros do Zodíaco inédito no Brasil
06.07.2007 Dublador japonês do protagonista Seiya de Pégasus dará autógrafos no estande da editora no AnimeCon neste domingo junto com a voz brasileira do heróiUma nova saga de Os Cavaleiros do Zodíaco chegará às bancas em setembro. O mangá “Os Cavaleiros do Zodíaco – A Saga de Hades: The Lost Canvas” (Saint Seiya – The Lost Canvas) foi anunciado pela JBC nesta sexta, primeiro dia de AnimeCon, e quem passar no estande da editora no evento paulista também ganhará um pôster preview da história que se passa bem antes das aventuras da saga conhecida pelos fãs, voltando ao ano de 1743.
O dublador japonês do personagem principal Seiya de Pégasus, Toru Furuya, também dará autógrafos neste domingo às 15 horas junto com a voz brasileira do hérói, o ator Hermes Baroli. As senhas para ganhar as assinaturas serão distribuídas aos cem primeiros que comprarem no estande da JBC. Furuya veio do Japão para participar do evento e também fará uma palestra sobre sua experiência de 20 anos fazendo o protagonista da série no mesmo dia às 18h.
O mangá “Os Cavaleiros do Zodíaco – A Saga de Hades: The Lost Canvas” foi lançado no final de 2006 no Japão nas páginas da revista Shonen Champion e chegará às bancas no Brasil acompanhando bem de perto a história na terra do sol nascente, que ainda não está finalizada. O formato será especial para colecionadores: tankohon e a periodicidade vai ser bimestral.
O traço também é totalmente novo, feito pela experiente desenhista Shiori Teshirogi. O roteiro, é claro, continua nas mãos do criador Masami Kurumada e foi feito em comemoração aos 20 anos da estréia do mangá original dos Cavaleiros do Zodíaco.
A história
Os Cavaleiros do Zodíaco – A Saga de Hades: The Lost Canvas retorna 245 anos na cronologia das aventuras dos Defensores de Athena, quando o Imperador do Inferno tentou dominar a Terra com seu exército de Espectros e coube a Deusa da Justiça e seus fiéis guardiões deterem a invasão. Até hoje, sabia-se que apenas dois Cavaleiros de Ouro sobreviveram ao feroz combate: Dohko de Libra, que se tornaria mais tarde o Mestre de Shiryu de Dragão, e Shion de Áries, o qual no futuro assumiria o posto de Mestre do Santuário até ser traído por Saga de Gêmeos.
O novo mangá começa exatamente no final da épica batalha nos Campos Elísios mostrada no original, logo após Hades reconhecer em Seiya o semblante de Tenma, o antigo Cavaleiro de Pégasus. A partir daí, o Imperador do Inferno recorda a batalha anterior, quando, incorporado no jovem Alone, tentou derrotar Athena e dominar o mundo!
E assim, diante das lembranças de Hades, a história dessa mítica batalha é esmiuçada em “Os Cavaleiros do Zodíaco – A Saga de Hades: The Lost Canvas”: desde o momento em que Alone volta-se contra seu amigo de infância, Tenma, e passa a comandar os Espectros contra as forças do Santuário até a derradeira batalha que praticamente exterminou uma geração inteira de bravos Cavaleiros e levou o espírito de Hades a ser aprisionado até os dias de hoje.
Novo traço
O próprio criador da série, Masami Kurumada, assina o roteiro. Desenhista e roteirista, ele ainda traz em seu currículo outros sucessos dos quadrinhos japoneses como B???tX (também lançado no Brasil pela JBC), Ring ni Kakero e Fuma no Kojiro.
Para corresponder às expectativas dos fãs dos Defensores de Athena ávidos por novas histórias de seus heróis favoritos e ao mesmo tempo atrair novos leitores, foi convocada a desenhista Shiori Teshirogi para dar novo fôlego à série. Com seu traço leve e detalhado, a mangaká conseguiu modernizar o universo dos Cavaleiros do Zodíaco sem alterar os conceitos do mangá original. Apesar da nova Saga de Hades ser o principal trabalho de Shiori, a desenhista não é novata no assunto. Entre suas publicações anteriores estão os mangás Kanojo ga Tonda Hi e Delivery.
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) foi originalmente criado em 1986. Ainda no mesmo ano, os quadrinhos estrelados pelos Guardiões do Universo ganharam uma versão animada para a TV que romperia as fronteiras do arquipélago nipônico e viraria febre mundial, inclusive no Brasil. Duas décadas depois, qualquer produto com a marca Cavaleiros do Zodíaco ainda é sinônimo de sucesso.